O avanço tecnológico no século XXI diluiu as relações pessoais e nos tornou extremamente dependentes de recursos eletrônicos. Sufocados por algo que construímos, e do qual não sabemos mais viver sem. O resultado são seres mutantes, ciborgues, andróides.
Ao estabelecer uma relação entre o corpo e diferentes espaços, fui em busca de materializar estes seres, que habitam a Mãe-Natureza, mas também a Mãe-Cidade. Fundidos ao concreto, enlaçados por fios ou imersos em uma floresta. Um ser em transformação. Ou, tomando partido, um ser em conflito.
A tecnologia pode, sim, ser usada para salvar vidas, diminuir a poluição do planeta, difundir informações, encurtar distâncias. Esta seria a corrente tecno progressivista, quando é utilizada em prol da evolução humana. Como usá-la a nosso favor, sem perder a conexão com o meio ambiente, é o que proponho com esta imersão.
Trabalho realizado com Isabelle Reullon e Priscila Piantanida.
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